Poeta Ademar

Poeta Ademar

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Poesia em Quatro Versos...

Após causar desencantos
e nos fazer peregrinos,
a seca faz chover prantos
nos olhos dos nordestinos!

_ Ademar Macedo _

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

U M A T R O V A :

Fiz minha casa de barro 
ao lado de uma favela.
Lá fora, eu sei, não tem carro,
mas tem amor dentro dela!...
_ Ademar Macedo _

domingo, 3 de outubro de 2010

MEU ENCONTRO JESUS...


Quando Deus me levar pra eternidade
ficará nesta terra a minha cruz,
juntamente com todos meus pecados
pois pecados pra lá não se conduz;
agradeço ao bom Deus por esta vida
e não quero que chorem na partida...
Porque vou para o céu pra ver Jesus!
- Ademar Macedo -   


UM SONETILHO...

PEREGRINAÇÃO.

José Lucas de Barros/RN

Foi numa tarde de estio
que eu saí de mundo afora,
pagando caro, toda hora,
o meu louco desafio.

Fiquei longe do meu rio,
pelo qual meu peito chora.
Ai, campos de doce aurora,
de sol bonito e bravio!

Por esses dias tristonhos,
minha bagagem de sonhos
foi ficando pela estrada.

Salvei muitas esperanças,
mas, na mala das lembranças,
há tempos não cabe nada.

MAIS UMA DO POETA...


Deus pintou o cenário mais bonito
nos neurônios que tem na minha mente.
Com o brilho das luzes da poesia
me ensinou a fazer verso e repente;
me deu todas as dicas sobre a rima
e depois de fazer esta obra-prima
deu ao mundo um poeta de presente.
– Ademar Macedo

Um Décima enviada pelo Poeta Américo Pita/RN

Assisti a tragédia do dilúvio
contemplei todo incêndio de Sodoma
fui ministros dos Cézares de Roma
penetrei na cratera do Vesúvio
comovido senti o doce eflúvio
dos sermões de Jesus na Galiléia
escavei as ruínas de Pompéia
percorri todas grutas leoninas
tomei parte nas guerras Herculíneas
e fui criado com o leite de amaltéia.
(Dimas Batista/PE)

sábado, 2 de outubro de 2010

"UM GALOPE A BEIRA MAR"

Fazendo galope versejo ligeiro
saindo da mente meu verso se evola
a rima e a métrica ligeiro decola
qual faz na peleja o bom violeiro,
no repente escrito eu serei o primeiro,
minha fonte não pára e segue a jorrar,
fabrico o meu verso e me ponho a cantar
os meus sofrimentos e meus dissabores,
sem ter a viola como os cantadores
eu canto meus versos na beira do mar!

– Ademar Macedo